A XARPE (a serpe)
Dentro de moi pouquinho tempo as histórias orais que se
contavam na rural, só ficaram no esquecimento ou com moita sorte recolhidas em algúm livro.
Histórias como a que ouvim umha ves na Cópia de Monte-Maor, que falava da Xarpe,
umha Serpe grande que havia alí numha riveira. Quem mo
contou, nom creio que sabia que a serpe
era um dos animais galegos máis mitificados, nem que nos nossos Fornos dos
Mouros (dolmens) aparecem pinturas e gravuras de serpes. Já há
2600 anos umha tribo indo-europeia, os Saefes, chegaram à Galiza, e
misturaram-se com as tribos galaicas. Os romanos chamavam-lhe os saefes (homes
serpe), por ter como animal totémico a serpe, que representava para eles o seu
deus e poder guerreiro. Em moitos castros galegos também aparecem petróglifos de
serpentes, herança deste clam galaico.
Este animal foi totem para o nosso povo, embora a religióm católica se encarregou em "demonizala"e a memória dos tempos se encarregou em achegárno-la até os nossos dias. Máis co que nom pode a religiòm pode o despovoamento do rural e este mundo para lugar nengum.
Na cópia de Monte-Maor há umha riveira que se chama a Xarpe e na que viveu umha serpe ...
Este animal foi totem para o nosso povo, embora a religióm católica se encarregou em "demonizala"e a memória dos tempos se encarregou em achegárno-la até os nossos dias. Máis co que nom pode a religiòm pode o despovoamento do rural e este mundo para lugar nengum.
Na cópia de Monte-Maor há umha riveira que se chama a Xarpe e na que viveu umha serpe ...
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